Introdução:
Começaremos
com uma pergunta básica, qual de nós nunca usou uma câmera fotográfica? É quase
que impossível hoje em dia uma pessoa nunca ter tido um contato com esse
recurso tecnológico, esse material é de fácil acesso, podemos encontra-lo em
celular, em tablete, notebook, no webcam do computador, e é claro na própria
câmera digital ou analógica.
A
câmera fotográfica nos serve como um aprendizado, digo disso pelo fato que por
ela recebemos informações, seja ela um fato histórico, trágico, alegre, além de
nos proporcionar um mix de sentimentos, seja quando tiramos uma fotografia ou
quando olhamos uma imagem.
Dessa
forma, vamos inclui-la nas nossas próximas aulas, onde iremos aprender sobre a
linguagem fotográfica, sua história, sobre a câmara escura, fotografia no
Brasil, fotógrafos brasileiros e para finalizar fabricaremos nossa própria câmera
pinhole. Tenho a certeza que essa experiência irá nos trazer muito conhecimento
e diversão, e então, vamos começar?!
História
da fotografia:
Primeiros
passos: A fotografia é uma obra produzida por vários criadores, ela evolui dia
a dia, sua invenção foi o resultado da combinação de duas técnicas cientificas
desenvolvida ao longo dos séculos sendo elas: ótica - a câmara escura; e
química - a fotosensibilidade.
A imagem a esquerda exibe a primeira ilustração publicada da
câmara escura em 1545. E a imagem à direita mostra que as primeiras câmaras escuras
foram grandes salas, essa aqui representada, foi construída em Roma no ano de 1646 por Athanasius Kircher.
Em 1620, Kepler inventou uma
câmara escura portátil que viria a ser utilizada para ajuda na execução de
desenhos.
O
medico alemão Johann Schulze descobre no ano de 1727, que a luz sobre frascos
contendo sais de prata é capaz de enegrecer as substâncias nele contidas. Dessa
maneira o pesquisador químico Thomas Wedgwood tentou realizar a primeira
fotografia através de um pedaço de papel impregnado de nitrato de prata. Ele
colocou uma folha de árvore sobre uma folha de papel para assim expor a luz por
algum tempo; a região atravessada pela folha ficou marcada por uma silhueta
branca devido ao contato com a luz. Apesar de sua experiência não ter obtido o
resultado que esperava, ele foi o primeiro a obter o negativo fotográfico
rudimentar.
A sociedade não deu certa e Daguerre desenvolveu um
processo onde placas de cobre eram recobertas com prata polida e sensibilizadas
sobre o vapor de iodo, formando uma capa de iodeto de prata sensivel a luz.
Mais do que de pressa o processo foi denominado daguerreotipia. A popularização dos daguerreótipos deu origem às especulações sobre o
"fim da pintura", inspirando o Impressionismo. Niépce morre, e Daguerre descobre que uma imagem quase invisivel,
podia-se revelar com vapor de mercurio, fazendo com que a revelação que durava
horas para minutos. Daguerre descreveu seu processo à Academia de Ciências e
Belas Artes, na França e logo depois requereu a patente do seu
invento na Inglaterra.
Fotografia
no Brasil
O Brasil foi o primeiro da América Latina a cohecer a
fotografia, um dos pioneiros dessa história foi Antoine Hercules Romuald
Florence, um francês radicado no Brasil e que morava em Campinas, ele chegou ao
Brasil em 1824, e logo iniciou suas pesquisas e invenções. Em 1830 Florence
desenvolveu um processo fotografico que chamava de Pholygraphie. Seu
experimento foi reconhecido nos anos 60, pelo fotografo Boris Kossoy que também
era um estudioso de fotografia brasileira. Na década de 1970 várias oficinas e
escolas de fotografia foram surgindo e na falta de espaços próprios para isso
foram criadas varias galerias chamadas de Photogalerias, elas tinham como
propósito inserir a fotografia no mercado da arte brasileira.
Fotografos
Brasileiros
Entre
os principais nomes de fotógrafos brasileiros estão: Sebastião Salgado,
Cristiano Mascaro, Miguel Rio Branco, Luiz Carlos Felizardo, Hugo Denizart,
Claudio Edinger, Mario Cravo Neto, Arnaldo Pappalardo, Kenji Ota e Marcos
Santili.
Abaixo foto de alguns dos fotógrafos e
uma de suas artes.
Sebastião
Salgado - “AFRICA”.
Cristiano Mascaro – Brinquedo em movimento no
parque de diversões.
Luiz Carlos Felizardo – L’Esperance.
Arnaldo Pappalardo – Chã de São Paulo.
Precisaremos dos seguintes materiais: Uma lata ou caixa
de papelão tamanho de livre escolha, fita adesiva, papel seda ou papel de foto,
alfinete ou prego pequeno, cartolina preta, papel alumínio e tesoura.
Modo de fazer:
1º passo: com a lata em mãos, fazer um furo
no seu fundo com a tesoura;
2º passo: como precisaremos que esse furo
seja o menor possível, então cobriremos ele com o papel alumínio, e então com o
alfinete fazer outro furo;
3º passo: se for uma lata de Nescau, por
exemplo, em sua tampa colocaremos o papel de foto, e lacraremos com a fita
adesiva;
4º passo: com a cartolina preta, vamos
embrulhar a lata, para que ela fique a mais escura possível, deixando apenas
furo para fora;
5º passo: verificar se não está entrando
nenhum tipo de iluminação em sua lata, caso a informação seja positiva, sua
câmera estará pronta para uso.
6º passo: escolher uma superfície firme para
posicionar a câmera e aguardar para obter o resultado.
Estamos
preparados para nosso desafio, agora sim, mãos a obra!
Após
nosso exercício feito, faremos nossa própria exposição!
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